quarta-feira, 17 de maio de 2017

Flavia Oliveira, da GloboNews e Jornal O Globo, manda taxista "reacionário" calar a boca por defender punição para criminosos, polícia na rua e redução da maioridade penal

por Alexandre Borges

Jornalista da Globonews manda taxista calar a boca porque ousou pensar livremente. 
Para a elite esquerdista do jornalismo global, o povo tem que trabalhar quieto, ser obediente e aceitar o discurso ideológico do PSOL goela abaixo ou vai ser lembrado de qual é seu lugar.


Se você não conhece a ultra-esquerdista Flavia Oliveira, que também é colunista do jornal O Globo, é ela quem aparece na foto do post às gargalhadas com Jean Wyllys.
Ninguém é obrigado a ouvir conversa ou música alta num táxi, evidentemente, mas todo mundo já passou por isso e resolveu educadamente e sem alarde. Quem nunca passou por isso?
Se você é jornalista, poderia aproveitar a oportunidade para tentar entender a cabeça de quem não vive numa redoma e ganha salário de cinco ou seis dígitos na TV, mas não espero que grande parte da imprensa tenha qualquer interesse em saber o que o povo realmente pensa.
O próprio Karl Marx nunca pisou numa fábrica na vida e tinha verdadeiro horror a pobre e trabalhador. Fazia questão de conviver apenas com meia dúzia de intelectuais e o herdeiro milionário Engels. Seus seguidores apenas mantiveram a tradição.
Para a esquerda, o povo é ótimo numa foto do Sebastião Salgado, só não pode abrir a boca.

O post original da jornalista, que se encontrava aqui, foi apagado após a reação negativa dos leitores.



sábado, 11 de março de 2017

Bloqueio israelense da Faixa de Gaza: comparação entre as coberturas da imprensa brasileira e egípcia

O porta-voz de mídia da Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) em Gaza, Adnan Abu Hasna, considera que nos últimos dez anos a situação humana em Gaza foi de mal em pior. 
“As taxas de desemprego devido ao bloqueio israelense aumentaram gradualmente de 25% antes de 2006 para 45% atual e a pobreza chegou a mais de 50%”, explicou à Efe.

Do Opera Mundi e Caros Amigos:

Bloqueio israelense a Gaza 'asfixia' palestinos e é 'castigo coletivo', diz Ban Ki-moon na Palestina 
“O bloqueio a Gaza asfixia seus residentes, destrói sua economia, é um castigo coletivo e impede as operações de reconstrução”, disse o secretário-geral da ONU à imprensa numa escola em Gaza. Ele pediu o fim do bloqueio e defendeu que “se devem exigir responsabilidades” pela medida, em vigor desde 2007. 
“Devemos falar abertamente das inaceitáveis dificuldades que o povo de Gaza enfrenta pela humilhação, a ocupação e o bloqueio, assim como a divisão [do território palestino] entre a Faixa e a Cisjordânia”, declarou Ban Ki-moon.

Do Ultimo Segundo (Raphael Gomide), do IG:

Bloqueio arruinou economia de Gaza antes das bombas
Embargo de três anos, que Israel agora ameniza, causou desemprego de mais de 50% da população do território palestino
Estive como repórter por oito dias na região, na semana seguinte ao fim do conflito, e percebi que, ainda mais eficaz que as bombas, foi o bloqueio imposto por Israel contra o grupo extremista Hamas, um ano e meio antes, o maior responsável pela ruína econômica da Faixa de Gaza.   


 Tomates em um mercado na Faixa de Gaza

Em sua coluna no jornal egípcio Rooz al-Yousuf, no dia 29 de junho de 2010, Muhammad Hamadi apresentou estatísticas de um site do Hamas mostrando que, apesar de toda a conversa sobre um bloqueio na Faixa de Gaza, há tantos bens de consumo disponíveis no enclave que a oferta acabou se tornando maior do que a demanda e, como resultado, o preço de aves e carne de boi é mais baixo em Gaza do que no Egito.


Segue abaixo a tradução de trechos do artigo.

O Hamas "passou para a resistência online e na mídia"
"Depois que o movimento [Hamas] abandonou a resistência real e virou-se para a resistência virtual e nos meios de comunicação, um dos muitos sites do Hamas publicou um importante relatório comparando os preços de bens de consumo no Egito e em Gaza."

"O relatório afirma: um quilo de melancia em Gaza custa menos do que uma lira egípcia, enquanto no Egito custa mais de duas liras; um quilo de tomates em Gaza custa menos de metade de uma lira, enquanto no Egito custa 1,50 lira; um quilo de batatas em Gaza custa metade de um lira, enquanto no Egito custa duas liras; um quilo de cebolas em Gaza é uma lira, enquanto no Egito um quilo de cebolas custa 1,50 lira; um quilo de alho em Gaza custa 10 liras egípcias, enquanto que no Egito o mesmo produto custa 15 liras."

 A fartura em Gaza contrasta com a escassez de alimentos no Egito

"Um quilo de carne de frango no Egito custa 20 liras, e em Gaza o mesmo produto sai por apenas 10 liras. O preço médio de um quilo de carne no Egito é de 60 liras, enquanto na Gaza 'sitiada' ele sai por cinco liras. Uma bandeja de ovos no Egito custa 19 liras, enquanto em Gaza é apenas 10 liras."

De que bloqueio eles estão falando?
"Essa comparação de preços entre o Egito e a Faixa de Gaza, que foi sitiada por três anos -- ou assim eles dizem -- mostra que a vida em estado de sítio é mais barata, mais conveniente e mais fácil..."

"Então, de que cerco eles estão falando? Será que o bloqueio causa queda de preços? E como bens de consumo estão fluindo em Gaza apesar do bloqueio?"

"Estas questões não estão sendo levantadas [aqui], na expectativa de uma resposta do Hamas. Elas são dirigidas a todos os simpatizantes do Hamas aqui no Egito, que não vêem nada de errado em acusar seu próprio país de trair a causa palestina e de deixar o indefeso povo palestino morrer de fome com um cerco opressivo em Gaza."

"Se assim é [a vida] em Gaza sob bloqueio, então o povo egípcio, que tem sido queimado pelo fogo dos preços e que ainda pega parte de sua limitada renda para salvar os moradores de Gaza sob cerco, deve orar a Alá para ferí-los com [tal] cerco, caso o bloqueio vá causar a queda de preços e permitir que cada cidadão comum possa comprar ovos, carne e aves, assim como fazem os moradores de Gaza."

O repórter dinamarquês Steffen Jensen descreve a mesma fartura e questiona onde está a crise humanitária em Gaza. As fotos contidas nesse post foram retiradas de sua reportagem. 

Igualdade: exército israelense reduz exigências para mulheres e privilegia candidatas com resultados inferiores aos dos homens

Do site Israel National News (Arutz Sheva'):


Exército israelense reduz padrões depois de perceber que mulheres não são capazes de acompanhar o ritmo masculino e fornece bancos para ajudá-las a escalar.

Uma base de treinamento de oficiais das Forças de Defesa de Israel (FDI) acrescentou bancos para ajudar mulheres a escalar paredes durante exercícios físicos. O "injusto" teste de aptidão foi filmado e mostrado no canal 10, durante o verão de 2016.



O Fórum pela Força do Exército explicou: 
"O exército descobriu que as mulheres em unidades de combate sofreram muitas lesões fisiológicas, falharam nos testes de admissão e em rotinas de exercício, e ficaram para trás durante todas as atividades físicas extenuantes.
"Conseqüentemente, nós adaptamos o treinamento e os cursos, e reduzimos as exigências para permitir que mais mulheres participem.
"Por exemplo, durante a formação de oficiais, reduzimos o exame de admissão em navegação de 10-12 quilômetros para seis quilômetros para as mulheres. A distância em um exame posterior foi reduzida de 18 km para 10 km para as mulheres. A maneira como medimos o esforço no curso leva em conta as habilidades físicas e de navegação e as adapta de acordo com o gênero".
"Neste vídeo, as mulheres estão correndo com uma cantina e dois carregadores, e elas escalam o muro usando um banco. Os homens correm com duas cantinas, cinco carregadores e devem escalar a parede sem ajuda. O tempo máximo dado aos homens é de sete minutos, as mulheres têm nove minutos".
"Nos testes antes de entrarem na escola de oficiais, as habilidades de homens e mulheres são medidas de forma diferente, e como resultado, os homens que têm habilidades mais altas não são aceitos no curso e as mulheres ocupam seus lugares".


sexta-feira, 3 de março de 2017

Miséria nos territórios controlados pelos palestinos: obesidade entre mulheres chega a quase 50% da população

Por Mohammed Othman no site pró-Palestino al-Monitor:
A obesidade se tornou prevalente na Faixa de Gaza, como confirmado pelo aumento da procura por nutricionistas. Ata Qaisi, um consultor de saúde e proprietário da Diet Center da Cidade de Gaza, disse que a obesidade pode ter repercussões negativas sobre a vida de uma pessoa, tornando-a mais vulnerável a hipertensão, diabetes e dores articulares. As mulheres obesas também são mais suscetíveis a complicações na gravidez e abortos, de acordo com Qaisi. 
Qaisi disse ao al-Monitor que há uma grande demanda em Gaza por programas de perda de peso. "O conforto está na melhoria da aparência e isso é o que buscamos através de nossos programas, que devem ser seguidos através de dietas e não apenas com base na perda de peso. Quando a pessoa considera que o peso foi reduzido e a forma foi melhorada, toda a sua vida muda completamente. É assim que as pessoas encontram conforto em seus corações e mentes ", disse ele.
Na Faixa de Gaza, uma grande proporção de pessoas sofre de obesidade. "Apenas 18% a 25% dos moradores da Faixa têm um peso normal", disse ele. "O resto está sofrendo de obesidade, devido à natureza de nosso padrão de vida, além do estilo de vida social desequilibrado, maus hábitos alimentares, tradições alimentares e consumo de sobremesa." 
Ele acrescentou: "uma proporção tão grande é o resultado de doenças comuns, tais como diabetes, estresse, câncer e reumatismo. Se, por exemplo, a proporção de doentes com tensão arterial elevada é 30% da população, sei que 97% deles são devidos à obesidade, e o resto são por causas acidentais."

O fenômeno da obesidade nos territórios sob controle dos árabes-palestinos já tinha sido notado por órgãos ocidentais anos atrás.

De acordo com o jornal britânico The Economistos palestinos então entre as populações mais obesas do mundo -- as mulheres estão em terceiro lugar (42.5% das palestinas são consideradas obesas) e os homens palestinos estão em oitavo lugar (23.9%).



Já de acordo com os números da UNRWA (órgão da ONU responsável por perpetuar indefinidamente os "refugiados palestinos"), a taxa de obesidade na Faixa de Gaza está em 34% para os homens e em 41,6% para as mulheres. Na Cisjordania 28,7% dos homens e 52,6% das mulheres são obesos.







quinta-feira, 2 de março de 2017

"Gaza é um campo de concentração a céu aberto"


Faixa de Gaza


É comum nos dias de hoje ver jornais e emissoras de TV se referindo a Faixa de Gaza como um "campo de concentração a céu aberto", mas se os jornalistas ocidentais tivessem a coragem de fugir do lugar-comum e da já obrigatória narrativa vitimista ao noticiar assuntos relacionados aos palestinos, eles deixariam de lado suas traduções de propaganda esquerdista da CNN e do The Guardian e dariam mais importância para os relatos de jornalistas árabes e israelenses.

Ashraf Abu Al-Houlum jornalista do diário egípcio al-Ahram, confirmou aquilo que todos os repórteres ocidentais sabem, mas se recusam a revelar: que Gaza não está realmente fechada num cerco e que qualquer opressão sentida pelos palestinos locais é causada por outros árabes, e não por Israel.
Em chocante contraste com os relatos da mídia ocidental, que falam de privação e carência generalizadas em Gaza, Abu al-Houl relatou que no local "prevalece um sentimento de absoluta prosperidade, que se manifesta nos enormes resorts ao longo e perto da costa de Gaza."


Crazy Water Park, o parque aquático oficial do 'campo de concentração' de Gaza

(O parque foi interditado pelo Hamas, pois ele permitia que homens e mulheres entrassem em suas piscinas ao mesmo tempo. Alguns meses depois ele foi incendiado por 40 homens mascarados.)



Ashraf Abu al-Houl continua seu relato se dizendo espantado com "a visão das mercadorias e dos luxos que enchem as lojas de Gaza". Ele também descobriu que a maior parte dos bens pode ser comprada em Gaza a preços muito mais baixos do que no Egito porque em Gaza "a oferta é muito maior que a procura."

Tal como alguns poucos jornalistas ocidentais tiveram coragem de relatar, esse fato levou al-Houl ao reconhecimento de que o limitado embargo israelense a Faixa de Gaza controlada pelo Hamas "é formal ou político, não econ
ômico". Em outras palavras: Israel não está causando uma crise humanitária ou econômica em Gaza.

Há contudo pobreza generalizada em Gaza, mas que é fruto da corrupção, existindo um grande fosso entre 'os que têm' e 'os que não têm'.

Al-Houl entrevistou o ativista político Mustafa Ibrahim, que contou que cerca de 20% dos habitantes de Gaza controlam quase toda a riqueza do território, e quase todos eles são 
filiados ao Hamas, que dirige o governo local. Os habitantes ricos de Gaza investem fortemente na indústria do lazer e gastam desordenadamente, ao mesmo tempo em que cobram taxas vergonhosamente altas por luxos básicos, como por exemplo frequentar uma praia.

Entre o resto da população o desemprego atinge aproximadamente 45%, e esses são os habitantes de Gaza constantemente apresentados pela mídia ocidental como "produtos" da assim chamada "opressão israelense".

A reação mundial a essas imagens transmitidas pela imprensa é inundar Gaza com ainda mais ajuda humanitária, que passa pelas mãos dos ricos, acabando por torná-los ainda mais ricos, ao passo que os pobres ficam mais pobres...




شعارهم "الفقراء يمتنعون"منتجعات فاخرة لأثرياء الحصار في غزة 

ظاهرة جديدة "غريبة" يشهدها قطاع غزة حاليا، تتناقض تماما مع آثار الحصار الإسرائيلي الخانق الذي تعانيه غالبية أهالي غزة . طبقة من "أثرياء الحصار" تتنافس في إنشاء المنتجعات الفاخرة علي طول ساحل القطاع، من رفح جنوبا، إلي بيت حانون شمالا. أثرياء الحصار يتزايدون في ظاهرة لافتة، رافعين شعار "الفقراء يمتنعون"، أو بالأحري يستمرون في معاناتهم. "الأهرام" رصدت الظاهرة وما يصاحبها من صور "غريبة"، أبرزها الزيادة غير المسبوقة في حجم السلع المعروضة بالأسواق والمتاجر بأسعار أقل كثيرا عن أسعارها الحقيقية في مصر، بعد أن دخلت إلي غزة عبر "الأنفاق".
رغم أنني كنت في غزة في منتصف شهر فبراير الماضي إلا أنني عندما عدت اليها منذ ثلاثة اسابيع تقريبا تعرفت عليها بالكاد فقد تغيرت بدرجة كبيرة في هذه الشهور الأربع، والمفاجاة الأكبر لي تمثلت في طبيعة التغير، فالمتوقع أن يكون التغيير في ظل الحصار للأسوأ ولكن العكس حصل فقد بدت لي وكأنها تخلصت من الحصار وباتت علي النقيض تعاني من رفاهية مطلقة تمثلت في العديد من المنتجعات السياحية الفاخرة التي انتشرت علي شاطيء غزة والمناطق المتاخمة له كما أن منظر السلع والكماليات المكدسة في المتاجر كان صادما لي فالسلع تباع باسعار ارخص من مصر رغم أن معظمها يأتي من السوق المصرية ويضاف اليه اسعار الشحن والتهريب عبر الأنفاق، وبالتالي فقد كان المنتظر أن يكون أغلي وليس أرخص .
وقبل أن احكم علي الصورة لأنها تكون احيانا خادعة فقد استأجرت سيارة تارة وتارة أخري استعنت بأصدقاء غزيين للقيام بجولة علي المنتجعات الجديدة الفاخرة في معظمها والأسواق التجارية لاكتشف أن حدسي لم يكن خاطئا، فالمنتجعات والاسواق باتت عنوانا للرفاهية ودلالة علي أن الحصار بات أسميا أو قل سياسيا وليس اقتصاديا بينما الواقع يؤكد أنه حتي وقبل جريمة اسطول الحريةالتي ارتكبتها اسرائيل ضد سفن كسر الحصار في نهاية مايو الماضي كان الحصار قد تكسر بالفعل بفضل دخول كل شيء من مصر للقطاع عبر الانفاق والا لما تمكن رجال الأعمال من انشاء كل تلك المنتجعات في أقل من أربعة أشهر .
سوق السبت
كانت بداية الرحلة .. رحلة البحث عن حقيقة الحصار في رفح حيث "سوق السبت" الأسبوعية والتي وجدتها مكتظة بكميات كبيرة وأصناف عديدة من السلع والبضائع باسعار في معظمها أقل من مصر خصوصا السلع الاستهلاكية والمواد الغذائية ومع ذلك كان الاقبال علي الشراء ضعيفا لسببين أحدهما ان المعروض أكثر بكثير من المطلوب وثانيا لأن الموظفين كانوا في انتظار صرف الرواتب .
وأكد البائع أبويوسف الذي وقف أمام محله محاطا بمئات المعلبات الغذائية، فإن أسعار المعلبات انخفضت بصورة كبيرة، مشيرا إلي أن بعضها بات يباع بأقل من نصف الثمن الذي كان يباع به قبل شهرين.
أما بائع الملابس أبو محمد المصري فأشار إلي أن سوق الملابس في قطاع غزة تعاني حالة تشبع غير مسبوقة، موضحا أن الملابس باتت تصل القطاع من خلال مصدرين أولهما الأنفاق التي وفرت كميات كبيرة منها في حين دخلت من خلال المعابر التجارية مع اسرائيل كميات أكبر معظمها كانت محتجزة في ميناء اسدود الإسرائيلي منذ سنوات.
وأوضح أن رغبة التجار في بيع السلع لاسترداد جزء من أموالهم وتعويض الخسارة التي لحقت بهم دفعتهم لعرض جميع بضائعهم في الأسواق ما أدي إلي انخفاض الأسعار.
حرق الأسعار
وخلال تجوالي في اسواق رفح وخان يونس وغزة لاحظت أن التجار يحرقون الأسعار حرقا للتخلص من بضائعهم المهربة من الأنفاق مع مصر تفاديا للخسائر الكبيرة التي سيتكبدونها مع تراجع الأسعار كثيرا بعد قرار اسرائيل بالسماح بإدخال البضائع الإسرائيلية والمستوردة في إطار إجراءات "تخفيف الحصار" التي قررتها الحكومة الإسرائيلية عقب مجزرة "أسطول الحرية".
ورغم تراجع الأسعار لاكتظاظ اسواق غزة بالبضائع فإن احساس الناس بان المزيد من الانخفاض في الطريق بسبب تحفيف الحصار الاسرائيلي وبالتالي تسود حالة من الترقب والحذر علي أسعار السلع والبضائع والأجهزة الكهربائية والسيارات المهربة جراء امتناع المستهلكين عن الشراء وتفضيل الكثيرين الانتظار إلي حين وصول السلع من المعابر التي فتحتها.
وقال تاجر سيارات يملك معرضا لتجارة السيارات في مدينة غزة إنه يسعي إلي بيع ما لديه من سيارات ويرفض شراء سيارات جديدة لتلافي خسائر كبيرة بعد ان قررت إسرائيل إدخال السيارات الممنوعة من الدخول منذ عام .2006و الذي يسير في شوارع غزة يكتشف بسهولة وجود مئات ان لم يكن الاف السيارات التي دخلت القطاع من مصر عبر الانفاق وبعضها مسروق.
وتشهد محال بيع الأجهزة الكهربائية وأدوات الطهو عروضا مغرية علي جميع أنواع الأجهزة المهربة سعيا من التجار إلي التخلص من بضائعهم مع ورود المعلومات يوميا عن أصناف وسلع جديدة قرر الاحتلال إدخالها إلي غزة.
المنتجعات
وفيما يتعلق بالمنتجعات الفاخرة الجديدة وما اكثرها في غزة فقد جعلت من غزة مدينة توحي بغير مظهرها فهي تعكس صورة لرخاء لايتمتع به سوي فئات محدودة معظم افرادها من أغنياء الحصار سواء كانوا من أصحاب الأنفاق أوالعاملين في المنظمات الدولية وما أكثرها في غزة وعلي رأسها وكالة غوث وتشغيل اللاجئين الفلسطينيين (اونروا) .
وقد أصبحت المنتجعات في غزة مقسمة لعدة أقسام لكل قسم منها تسعيرة خاصة وليست كالسابق مجرد طاولات مطلة علي البحر و متاحة لجميع شرائح المواطنين , حيث أصبحت مقسمة كأن تكون البداية عبارة عن منطقة معشبة بالكامل تسمح للمواطن الذي لا يرغب في السباحة بالجلوس بهدوء لوجود مساحة واسعة لألعاب الأطفال بالإضافة إلي برك صغيرة تسمح للأطفال بالسباحة فيها دون قلق .
ولاحظت أن العديد من الاستراحات أو المنتجعات أصبحت تضع تسعيرة معينة للطاولات البعيدة والقريبة من شاطئ البحر علاوة علي وجود رسم باهظ لمجرد دخول المنتجع لايقل في الغالب عن 10شيكل (13جنيها) كما أن أي نشاط داخل المنتجع له تسعيرة، والمحصلة أن زيارة عائلية واحدة تتضمن مشروبا وسندوتش لكل طفل يكلف اجمالا حوالي 500شيكل .
ومنذ اشهر قليلة كان بغزة منتجع فاخر واحد تقريبا هو منتجع زهرة المدائن أما الآن فكل يوم يتم افتتاح منتجع فاخر جديد مثل منتجعات "كريزي ووتر" و "اكوا بارك" و "البستان" ،معظمها ملك لشخصيات في حماس او قريبة منهاعلاوة علي أن سلطات البلدية التابعة لحكومة حماس تفرض علي الشواطيء الشعبية رسوما كبيرة بمقياس غزة .
وتعمل ادارة حماس التي يترأسها رئيس الوزراء المقال اسماعيل هنية علي تمويل نفسها من عائدات المرافق والترخيصات والضرائب الاخري علي السجائر والمطاعم والمنشآت السياحية كالفنادق حيث كانت الضرائب المجباة كافية لدفع رواتب بعض الموظفين الحكوميين الموالين لحماس والذين يبلغ عددهم حوالي 30ألفا وكان الرئيس محمود عباس (ابومازن) قد حذف أسماءهم من كشوف الأجور التي كانت تضم قرابة 70الف اسم بسبب أن تعيينهم جاء عن طريق الحكومة التي تسيطر عليها الحكومة المقالة بغزة . والكثير منهم عملوا ضمن أجهزة الأمن التابعة لحماس كما أن حماس قامت في فترة السنوات الثلاث الماضية بتعيين حوالي 30الف شخص معظمهم في الأجهزة الأمنية وأهمها وأكبرها جهاز الأمن الداخلي.
وفي محاولة لفهم مايحدث في غزة سألت الأهرام العديد من السياسيين والحقوقيين :
يقول عائد ياغي القيادي في المبادرة الوطنية الفلسطينية التي يترأسها الدكتور مصطفي البرغوتي إن ظاهرة المنتجعات الفاخرة مثيرة للأهتمام والدراسة وتصاحبها ظاهرة انتشار المقاهي الشعبية والتي ظهرت مع تبطل الموظفين وعدم ذهابهم لأعمالهم بعد سيطرة حماس علي القطاع في منتصف يونيو 2007، وبالنسبة للمنتجعات الفاخرة فإن هناك تساؤلات تحيط بها لأنه من المنطقي أن الاستثمار لايكون الا في مناخ جيد ولكن في ظروف مثل ظروف غزة التي تعاني من الحصار واحتمالات تجدد العدوان فلا أحد يعرف الجدوي الاقتصادية لانشاء المنتجعات.
ظاهرة غسيل الأموال
أما وليد العوض عضو المكتب السياسي لحزب الشعب الفلسطيني فيقول إنه نمت خلال العامين الماضيين ظاهرة غسيل الاموال بغزة، حيث ارتفعت الأسعار بشدة للشقق والسيارات وزادت ظاهرة انشاء المنتجعات وكلها لاشخاص متنفذين يشاركون في تجارة الأنفاق حيث تراجعت عائلات غزة الغنية أمام الاثرياء الجدد من تجار الأنفاق .
وحتي بالنسبة للمنتجعات الشعبية التقليدية الرخيصة فقد تراجعت في الفترة الأخيرة بسبب فرض رسوم تراخيص ومبالغ طائلة من البلدية عليها كما أن العمران يواصل زحفه علي الشاطيء بينما المواطن العادي لا يمكن ان يتحمل مصاريف المنتجعات الفاخرة .
ويشير العوض الي ان انتشار المنتجعات الفاخرة يعكس ظهور طبقة برجوازية وأن جانبا من السيولة في السوق الغزية مصدرها مساعدات من جهات غير معلومة ورواج تجارة المخدرات والسلاح والتجارة عبر الأنفاق .
ويكشف وجيه أبوظريفة عضو اللجنة المركزية لحزب الشعب عن أن معظم رواد المنتجعات من الشباب لأنهم الأكثر ضيقا من الحصار ويعانون من البطالة والملل .
أما مصطفي ابراهيم الناشط في مجال حقوق الإنسان بغزة والكاتب السياسي فيقول إن مايثير الدهشة أن بناء المنتجعات في الشمال مخالف لأبسط مباديء الاستثمار لأنه يتم في مناطق معرضة للقصف والتدمير في ظل تهديدات اسرائيلية يومية لاتتوقف، ولذلك نلاحظ ان المستثمرين القدامي لم بجرأوا علي الاستثمار في الشمال .
واشار إلي أن هناك جهات معينة تقف وراء تلك الاستثمارات غير المحسوبة احيانا والتي تعتمد في تمويلها علي العائد الذي تحقق من تجارة الأنفاق وبالتالي تعكس استثمارا سياسيا .
ويختتم مصطقي ابراهيم كلامه بأن الغريب ان الاستثمار الترفيهي الكبير لحاصل في غزة حاليا يأتي في الوقت الذي يعتمد فيه 80% من سكان القطاع علي المساعدات من الاونروا وغيرها وفي ظل نسبة بطالة تصل إلي 45% من قوة العمل وبالتالي يعطي صورة خادعة عن الوضع الاقتصادي لغزة خاصة مع تكدس السلع والكماليات في المحال التجارية بشكل لايعكس الوضع الاقتصادي كما قلنا فلا أحد يهتم في ظل هذا المظهر الخادع والذي ربما تعمدته الحكومة الموجودة لاظهار أنها نجحت في كسر الحصار بزيارة المناطق الفقيرة مثل مخيمات رفح وجباليا.
 

Serviços públicos: sistema de saúde x segurança e defesa nacional


Por que conservadores e defensores do estado mínimo apoiam a atuação do estado na área de segurança, mas a combatem na saúde e educação?  

A resposta é que a polícia e as forças armadas são consideradas por eles como bens comuns, o que não se aplica a serviços de saúde e educação. 

Os chamados bens comuns têm duas características: são não-excluíveis e não-rivais. 
Um bem não-excluível significa que ninguém pode ser impedido de usá-lo; não-rival significa que o uso do serviço ou produto por uma pessoa não limita o uso do mesmo serviço ou produto por outra pessoa. 
A defesa nacional é o bem comum mais evidente - ele protege a todos e ninguém pode ser excluído. Os militares ou sistemas de defesa antimíssil não têm como proteger um cidadão de ameaças externas sem proteger seu vizinho exatamente da mesma maneira -- diferentemente da idéia de externalidade:
Para entender o conceito de externalidade, imagine que não exista uma força de segurança operada pelo governo e, por esta razão, uma pessoa contrata uma força privada para proteger sua propriedade. No curso de seu trabalho, a segurança particular prende alguns criminosos. Uma vez que estes criminosos não são mais capazes de cometer crimes, outros proprietários que não a contrataram também se beneficiam da ação dela. Os vizinhos também se beneficiam de alguma forma pela simples presença da segurança, mesmo que ela não tenha as mesmas responsabilidades perante os que não pagam pelo seu serviço.

Mas quando se trata da polícia e dos bombeiros como bens comuns há mais controvérsia, afinal os recursos de uma unidade do corpo de bombeiros ou de uma delegacia de polícia são finitos, e o uso de seus serviços, em casos extremos, pode significar a escassez do mesmo para outros, o que faz com que ele deixe de ser "não-rival". 

A questão é que, para aqueles que defendem estes serviços como bens comuns, o seu uso, excetuando casos extremos, não limita ou impede o uso do produto por outras pessoas. Portanto, os que defendem a segurança como um bem comum não entendem a questão como binária, mas como uma noção geral com algumas nuances, e a polícia e o bombeiros estão mais perto da não-rivalidade do que de seu oposto.


Mas e quanto a serviços de saúde públicos? 
Eles são rivais e excludentes. Se há um médico, seus serviços são limitados e o custo adicional para tratar um segundo indivíduo se soma ao do primeiro. O tratamento de saúde é uma mercadoria/serviço como um carro ou o trabalho de um contador, só que ainda mais pessoal -- cada solução ou tratamento deve ser adaptado as necessidades específicas do paciente ou então ele não funciona.

Mas que diferença faz se você considera a saúde como um bem comum? 
Os bens públicos geralmente requerem intervenção estatal, porque o livre mercado permite o parasitismo em um estado organizado. Por exemplo, se um cidadão paga pela defesa nacional enquanto outro não, o segundo está parasitando; Caso todos fizessem o mesmo não haveria exército ou defesa nacional. O mesmo não ocorre com a saúde. Se uma pessoa paga pelos serviços de saúde, ela os recebe. E a sua escassez costuma ser resultado de muita intervenção no mercado. Tratar um bem privado como um bem público cria escassez artificial e induz ao parasitismo.

Outro ponto é que a demanda por serviços como polícia ou a defesa não é elástica - ninguém faz mais uso deles simplesmente porque o serviço está disponível. O mesmo não acontece com os tratamentos relacionados a saúde, que são altamente elásticos - você decide o nível de cuidado que busca baseado nos serviços disponíveis. 



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Black Lives Matter e violência contra negros na América



Violência policial
  • Policiais americanos mataram quase 2 vezes mais brancos do que os negros em 2015. Segundo dados compilados pelo jornal The Washington Post, 50% das vítimas de tiroteios fatais efetuados pela polícia eram brancas, enquanto 26% eram negras. A maior parte dessas vítimas tinha uma arma de fogo ou "estava armada (com algum outro objeto) ou ameaçando o policial com força potencialmente letal", de acordo com Heather Mac Donald, em um discurso no Hillsdale College.

Comentário: Brancos representam 62% da população americana, enquanto negros são apenas 13%. Mas, como informa Mac Donald no The Wall Street Journal, as estatísticas de 2009 do Bureau of Justice Statistics revelam que negros são responsáveis por 62% dos roubos, 57% dos assassinatos e 45% dos assaltos nos 75 maiores condados do país, apesar de representarem aproximadamente 15% da população nestes mesmos locais.
Heather MacDonald também mencionou em seu discurso em Hillsdale que os negros são responsáveis por 75% de todos os tiroteios, 70% de todos os roubos e 66% de todos os crimes violentos" em Nova York, embora eles representem apenas 23% da população da cidade.

Com base nestes números seria lógico esperar que o número de negros mortos ou feridos em confrontos com a polícia fosse consideravelmente mais alto, já que o uso da força por parte de policiais ocorre com mais frequência justamente no combate de crimes violentos, com suspeitos armados e que resistem à prisão, crimes estes que são predominantemente cometidos por negros.  

  • Mais brancos e hispânicos morrem pelas mãos da polícia do que negros.  12% dos homicídios de brancos e hispânicos foram causados por ações policiais, enquanto apenas 4% dos homicídios de negros foram de responsabilidade da polícia.
  • Os dados do Washington Post mostram que homens negros desarmados têm mais chances de morrer pela arma de um policial do que um homem branco desarmado. Em agosto de 2015, a proporção de homens negros desarmados mortos pela polícia em comparação com a de homens brancos desarmados era de 7:1. A proporção foi de 6:1 no final de 2015. 

Comentário: O Marshall Project contesta a metodologia usada e mostra as falhas responsáveis por este resultado:
O termo "desarmado" é literalmente preciso, mas freqüentemente falha em transmitir situações de policiamento altamente carregadas. Em vários casos, se a vítima acabou desarmada, certamente não foi por falta de tentativa. Pelo menos cinco vítimas negras teriam tentado agarrar a arma do policial ou bater nele com seu próprio equipamento. Alguns foram atingidos por um tiro acidental desencadeado por seu próprio ataque contra o policial. E dois indivíduos incluídos na categoria de "vítimas negras desarmadas" do [Washington] Post foram atingidas por balas perdidas disparadas contra outras pessoas em tiroteios policiais justificados. Se as vítimas não eram os alvos pretendidos, então o racismo não pode ter desempenhado nenhum papel em suas mortes.
Em um desses casos acidentais, um policial disfarçado estava conduzindo uma operação em Mount Vernon, no norte de Nova York. Um dos traficantes de armas pulou no carro do policial, apontou uma pistola para sua cabeça, pegou 2.400 dólares e fugiu. O policial iniciou uma perseguição e abriu fogo depois que o ladrão apontou sua arma para ele mais uma vez. Duas das balas do oficial acidentalmente atingiram um inocente de 61 anos, matando-o. O homem mais velho era negro, mas sua raça não teve nada a ver com sua trágica morte.
No outro caso de dano colateral, em Virginia Beach, Virgínia, os policiais se aproximaram de um carro estacionado em uma loja de conveniência que tinha um suspeito de homicídio no banco do passageiro. O suspeito abriu fogo, acertando a camisa de um policial. Os policiais atiraram de volta, matando o homem que os atacou, assim como uma mulher no banco do motorista. Aquela mulher entrou no banco de dados do Post como uma "vítima negra desarmada" de policiais, sem qualquer explicação adicional. 
O estudo mostra outros casos semelhantes. 

De acordo com a base de dados de 2015 do The Washington Post, 36 homens negros desarmados foram mortos por tiros disparados por policiais -- de um total de 990 pessoas mortas por tiros da polícia; 31 homens brancos desarmados foram baleados e mortos pela polícia no mesmo ano.

Dos 36 homens negros desarmados mortos por tiros da polícia, o nível de ameaça foi determinado como "ataque em andamento" em 15 deles, "outro" em 18 e três como "indeterminado". 
Uma vez que a classificação "outro" é muito ampla, aqui estão algumas das instâncias que se encaixam nesta categoria:
1 - Um homem foi baleado quando correu na direção de policiais          "empunhando um grande galho de árvore"; 
2 - Outro foi atingido quando tentou tirar algo do carro quando lhe ordenaram que levantasse as mãos; 
3 - Um homem foi acidentalmente atingido por uma bala destinada a um outro homem que apontou uma arma para um policial.

De acordo com outro estudo, conduzido por Roland G. Fryer Jr., da Universidade de Harvard, negros têm uma probabilidade 20% menor de serem atingidos pela polícia com armas de fogo.

Quando Fryer e sua equipe examinaram os detalhes dos 1.332 casos de troca de tiros envolvendo forças de segurança, eles descobriram que os policiais eram menos propensos a disparar contra suspeitos negros.

Fryer encontrou o mesmo resultado quando examinou casos que não resultaram em tiroteios. Usando dados do Departamento de Polícia de Houston, o professor analisou prisões nas quais força letal poderia ter sido justificada -- casos em que os suspeitos foram presos por ofensas graves, como resistir à prisão, fugir ou atacar um policial, e descobriu que se o suspeito era negro, a probabilidade de ser alvejado por tiros de policiais era cerca de 20% menor.

  • Policiais negros e hispânicos atiram mais em negros do que policiais brancos, de acordo com um relatório do Departamento de Justiça (2015) sobre o Departamento de Polícia da Filadélfia. Esta conclusão foi confirmada por um outro estudo conduzido pelo criminologista Greg Ridgeway, da Universidade da Pensilvânia, que mostra que a probabilidade de negros serem baleados por policiais negros é 3,3 vezes maior do que por outros policiais.
  • Negros matam mais policiais do que policiais matam negros. Isso de acordo com dados do FBI, que também descobriu que 40% dos assassinos de policiais são negros. Segundo Mac Donald, a probabilidade de um policial ser morto por um negro é 18,5 vezes maior do que a de um negro desarmado ser morto por policiais


Violência entre negros
  • De acordo com Peter Papaherakles, da American Free Press, "para cada negro morto por um policial branco nos Estados Unidos a cada ano, há cerca de 71 negros mortos por outros negros"
Papaherakles chegou a sua conclusão depois de examinar os dados do FBI entre 2007-2012, bem como um relatório do Wall Street Journal destacando "centenas de homicídios [cometidos] por agências de segurança" que não estão na base de dados do FBI, e comparou com os 7.440 negros mortos por outros negros em 2007. 
  • Dados mostram que 93% dos negros vítimas de homicídio são mortos por outros negros.
84% dos brancos vítimas de homicídio são mortos por outros brancos, mas Jason Riley, do The Wall Street Journal, mostra que a taxa de crimes cometidos por brancos é "muito menor do que a taxa dos negros".


Aspectos sócio-econômicos
  • De acordo com Jason Riley, "as taxas de criminalidade dos negros eram menores nos anos 40 e 50, quando a pobreza negra era maior" e "a discriminação racial era desenfreada e legal".
  • De acordo com Heather Mac Donald, há uma ligação direta entre o colapso da família e a violência juvenil.

Como mostra o economista Thomas Sowell, antes da década de 1960 "a maioria das crianças negras era criada em famílias formadas pelos dois pais". Em 2013, mais de 72% dos negros nasceram fora do casamento. No condado de Cook - onde fica Chicago, um dos locais mais violentos dos EUA - 79% dos negros nasceram de mães solteiras em 2003, enquanto apenas 15% dos brancos são filhos de mães solteiras.

A criminalidade negra e o "legado da escravidão"
Thomas Sowell, em seu artigo The Inconvenient Truth about Ghetto Communities’ Social Breakdown:

O argumento do "legado da escravidão" não é apenas uma desculpa para um comportamento imperdoável nos guetos. Num sentido mais amplo, é uma evasão de responsabilidade pelas conseqüências desastrosas da visão social prevalente em nossos tempos e das políticas baseadas nessa visão ao longo do último meio século. Qualquer pessoa que leve evidências a sério só precisa comparar as comunidades negras, e como elas evoluíram nos primeiros 100 anos após a escravidão, com as comunidades negras e sua evolução nos primeiros 50 anos após o crescimento vertiginoso do estado de bem-estar social, a partir da década de 1960. 

[...]

Dizem que revoltas são resultado da pobreza negra e do racismo branco. Mas na verdade — para aqueles que ainda têm algum respeito pelos fatos — tanto a pobreza negra quanto o racismo branco eram muito piores antes de 1960. Mas os crimes violentos nos guetos negros eram muito menos frequentes.

Taxas de homicídio entre os homens negros estavam caindo durante os muito lamentados anos 50, enquanto passaram a subir depois dos anos 1960, atingindo níveis 2 vezes maiores do que tinham sido antes. A maioria das crianças negras eram criadas em famílias formadas por pai e mãe antes da década de 1960. Mas hoje a grande maioria das crianças negras são criadas em famílias monoparentais. Essas tendências não são exclusivas dos negros, nem mesmo dos EUA. O estado de bem-estar social levou a tendências semelhantes entre a classe-baixa branca na Inglaterra durante o mesmo período. Basta ler Life at the Bottom, de Theodore Dalrymple, um médico britânico que trabalhou em um hospital em um bairro de favelas habitadas por brancos. 
Você não pode isentar qualquer pessoa, seja da cor que for, das exigências da civilização — incluindo trabalho, padrões comportamentais, responsabilidade pessoal e todas as outras coisas básicas que a intelligentsia despreza — sem consequências desastrosas para eles e para a sociedade em geral.

Subsídios que ignoram juízos morais de estilos de vida contraproducentes estão tratando as pessoas como se fossem gado, que deve ser alimentado e cuidado por outros em um estado de bem-estar social — mas ainda assim esperando que eles se desenvolvam como os seres humanos se desenvolveram quando enfrentaram os desafios da vida. 

Um fato importante que continua a ser ignorado é que a taxa de pobreza entre casais negros tem estado em dígito único desde 1994. Comportamento e os fatos são importantes. Mais do que as visões sociais prevalentes ou que os impérios políticos construídos sobre essas visões.


Fontes
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    terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

    A bandeira da Palestina presta homenagem a colonizadores e invasores

    Texto escrito pelo Dr. Mahdi Abdul Hadi e retirado do site oficial da Sociedade Acadêmica Palestina [para o Estudo] de Assuntos Internacionais (الجمعية الفلسطينية الأكاديمية للشؤون الدولية):

    VERMELHO: Os Khawarij foram o primeiro grupo islâmico a surgir após o assassinato do califa Uthman III, formando o primeiro partido republicano nos primeiros dias do Islã. Seu símbolo era a bandeira vermelha. Tribos árabes que participaram da conquista do Norte de África e da Andaluzia carregavam a bandeira vermelha, que se tornou o símbolo dos governantes islâmicos da Andaluzia (756-1355). Nos tempos modernos, o vermelho simboliza os Ashrafs de Hijaz (na Arábia Saudita) e os Hashemitas, descendentes do Profeta. Sharif Hussein desenhou a bandeira atual em junho de 1916, como a bandeira da revolta árabe. O povo palestino levantou-a como a bandeira do movimento nacional árabe em 1917. Em 1947, o Partido Baath Árabe interpretou a bandeira como um símbolo da libertação e da unidade da nação árabe. O povo palestino adotou novamente a bandeira na conferência palestina em Gaza, em 1948. A bandeira foi reconhecida pela Liga Árabe como a bandeira do povo palestino. Foi ainda aprovada pela OLP, o representante dos palestinos, na conferência palestina em Jerusalém em 1964.

    PRETO: O Profeta Maomé (570-632)
    No século VII, com a ascensão do Islã e a liberação de Meca, duas bandeiras - uma branca e outra preta - foram usadas. Na bandeira branca estava escrito: "Não há nenhum deus além de Alá e Maomé é o profeta de Alá."
    Em tempos pré-islâmicos, a bandeira negra era um sinal de vingança. Era a cor do turbante usado quando se liderava tropas para a batalha.
    Ambas as bandeiras negras e brancas eram colocadas na mesquita durante as orações de sexta-feira.
    A dinastia abássida (750-1258), que controlava Bagdá, levou o preto como símbolo de luto pelo assassinato dos parentes do profeta e em memória da Batalha de Karbala.

    BRANCO: A dinastia Umayyad (661-750), Damasco (Síria)
    Os omíadas governaram por 90 anos, tendo o branco como sua cor simbólica como um lembrete da primeira batalha do Profeta em Badr, e para se distinguir dos abássidas, usando branco em vez de preto, como sua cor de luto.
    Muawiyah Ibn Abi Sufian (661-750), fundador do Estado Umayyad, proclamou-se califa de Jerusalém (este foi o momento no qual Jerusalém se tornou uma cidade "sagrada" para muçulmanos).

    VERDE: A dinastia Fatimida (909-1171), Norte da África
    A dinastia Fatimida foi fundada no Marrocos por 'Abdullah al-Mahdi, e passou a dominar toda a África do Norte.
    Eles usavam o verde como sua cor, para simbolizar a sua fidelidade a Ali, o primo do Profeta, que em uma ocasião foi enrolado em um cobertor verde no lugar do profeta, a fim de frustrar uma tentativa de assassinato.
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    Símbolos nacionais -- como o hino e a bandeira -- são representações dos valores e da cultura dos povos que os ostentam. Ambos pegam emprestado do passado histórico, da religião e da identidade cultural de sua população, que, por isso mesmo, os vê como expressões de seus próprios valores e crenças. Em sua grande maioria, os símbolos nacionais também fazem menção ao território que seu povo habita e que considera como seu lar.

    Brasil: As estrelas, que estão na bandeira, nas armas e nos selos nacionais, representam os estados brasileiros e o distrito federal, e são o retrato do céu carioca no dia da Proclamação da República. 

    Portugal: A esfera armilar amarela representa os descobrimentos portugueses.

    Israel: A cor azul em sua bandeira é baseada em um corante chamado Tekhelet, que era feito de um caracol marinho. Esta cor é importante na cultura judaica, pois faz parte de um mandamento bíblico:
    “Tê-lo-eis nas franjas, para que o vejais, e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os observeis; e para que não vos deixeis arrastar à infidelidade pelo vosso coração ou pela vossa vista, como antes o fazíeis; (Num 15:39)
    A estrela de Daví, que está estampada no centro da bandeira israelense, foi encontrada em sinagogas de Israel construídas nos séculos III e IV. A mesma terra de Israel que aparece centenas de vezes na Bíblia como sendo imprescindível para o cumprimento dos mandamentos da religião judaica.

    Já a bandeira palestina é praticamente igual a bandeira jordaniana. Ambas representam os ocupantes árabes muçulmanos e foram desenhadas pelo inglês Mark SykesNenhuma das duas é símbolo de povos nativos das regiões que ocupam e tampouco mencionam ou têm qualquer ligação com os locais que estes grupos clamam como sua pátria histórica.