segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mulheres no Exército


"Mulheres não devem ser soldados de infantaria". É com essas palavras que uma capitã dos Fuzileiros Navais, Katie Petronio, se declara contra a integração de mulheres em grupos de infantaria em entrevistas concedidas a imprensa. 

No artigo "Chega disso, nós não fomos todos criados iguais", publicado na revista militar Marine Corps Gazette, Katie, que serviu em uma brigada de infantaria, afirma que o corpo feminino não é capaz de resistir às exigências de uma carreira militar de longo prazo em postos de combate na infantaria.  

Ela adverte que no caso de uma integração de mulheres em postos de infantaria, os fuzileiros navais americanos sofrerão com "um aumento colossal no número de mulheres incapacitadas e obrigadas a abandonar suas carreiras por causa de questões médicas".

Petronio, que baseia suas conclusões em suas próprias experiências, afirma que mesmo tendo resultados "muito acima da média em todos os testes físicos para mulheres", acabou por desenvolver graves problemas de saúde em um curto período de tempo após servir no Iraque e no Afeganistão.  

"Cinco anos depois eu não sou fisicamente a mulher que fui no passado, e meus pontos de vista a respeito de uma mulher ser bem sucedida em uma carreira duradoura na infantaria mudaram". A capitã, que participou de "numerosas operações de combate", acabou sofrendo  com stress e falta de sono, ela perdeu peso, mobilidade e parou de produzir estrógeno, desenvolvendo uma síndrome nos ovários que a deixou estéril.

Petronio afirma ter obtido bons resultados, mas diz ter percebido que seria impossível suportar o esforço que os homens fazem e pediu dispensa por motivos de saúde.

As afirmações da capitã americana são confirmadas por estudos conduzidos por grupos militares israelenses 
Há quase duas décadas o exército israelense faz uso de unidades de combate mistas, integrando recrutas do sexo feminino em várias posições. Mais e mais posições de combate foram abertas às mulheres, que no passado ficavam restritas a cargos administrativos ou de inteligência.

A divisão de relações públicas do exército do país fez grande estardalhaço ao tratar da abordagem "progressista" de Israel com relação a gêneros nas forças armadas, mas de acordo com o site Israel National News, um tradicional veículo de comunicação sionista e pro-militar, um relatório sugere que o exército está ignorando a realidade quando ela vai de encontro às políticas progressistas adotadas pelo comando militar desde o final da década de 1990.

De acordo com o relatório publicado pelo Centro Liba, os próprios estudos do exército israelense sobre as unidades de gênero misto revelam uma visão muito menos otimista do serviço feminino em papéis de combate do que a imagem projetada por porta-vozes do militares.

O Relatório Liba, que foi obtido pelo Arutz Sheva, cita estudos internos do exército iniciados por volta do ano 2000, que mostram que as mulheres combatentes se lesionaram gravemente em uma média significativamente maior do que a dos homens.
O primeiro desses estudos, realizado de 1999 a 2000, mostrou que as mulheres em unidades de combate sofreram seis vezes mais lesões graves durante o treinamento do que os homens. Enquanto apenas 8% dos homens sofreram tais lesões, o número de mulheres foi de impressionantes 50%.

Um estudo posterior, também realizado em 2000, avaliou a viabilidade de integrar mulheres na unidade de resgate aéreo de elite. A conclusão do estudo indicou claramente que as mulheres do grupo não eram capazes de suportar o estresse fisiológico. Outros estudos mostraram que durante períodos de esforço físico, inclusive em situações de combate, as mulheres são muito mais propensas a sofrer lesões irreversíveis.

Em um estudo realizado ao longo de vários anos com soldados de ambos os sexos servindo no batalhão Caracal, de gênero misto, foi revelado que, apesar dos padrões terem sido reduzidos, 12% das mulheres do batalhão sofreram fraturas de estresse durante as operações, enquanto o número foi 0% entre os homens. Os efeitos com relação a problemas relacionados a gravidez não foi estudado, mas de acordo com o site há motivo para preocupação.

O estudo também revelou que os soldados do sexo masculino foram prejudicados pelos baixos padrões das unidades Caracal, com membros homens tendo em média um nível menor de aptidão física do que os homens de batalhões masculinos.
Em geral, as mulheres necessitaram de uma redução de 30% nos padrões físicos impostos aos soldados do sexo masculino.

General Raz Sagi, chefe do Fórum para um Exército Forte, confirma os resultados
De acordo com o general Sagi, a busca por igualdade no exército é responsável por uma diminuição dos padrões. "Que igualdade pode haver se as mulheres soldados nas unidades mistas correm menos, carregam menos peso e participam menos em marchas de longa duração? As mulheres acabam se tornando [soldados] de segunda classe. Isto não é igualdade. A própria Justiça israelense já determinou através da Suprema Corte, no caso Alice Miller, que o valor da capacidade operacional é maior do que o valor da igualdade. Quando os soldados do sexo masculino da unidade Caracal correm, as mulheres andam; quando os homens ficam de pé, as mulheres se sentam.

Sagi ainda menciona os danos à saúde freqüentemente sofridos por mulheres combatentes: "Mesmo com os baixos padrões de aptidão, 50% das mulheres da unidade Caracal sofrem lesões permanentes, como discos rompidos e outros problemas".

Ainda de acordo com o sargento, um problema mais intangível -- mas ainda assim grave -- é o efeito danoso para o moral dos soldados que servem em unidades mistas. "Quando você olha para o moral nessas unidades, você encontra um problema sério. Os homens que acabam nessas unidades perdem o moral. Eles tiram as etiquetas de identificação de sua unidade quando chegam em casa porque se envergonham de servir lá,  e os soldados que não têm orgulho de sua unidade não irão para batalha."

"Exército israelense admite problemas com mulheres em combate"
Depois de pelo menos 15 anos fazendo propaganda de mulheres em unidades de combate, o exército israelense está admitindo que as mulheres sofrem lesões com uma frequência muito maior do que os homens durante o treinamento de combate - apesar das exigências de treinamento para mulheres em combate serem consideravelmente mais baixas do que para homens.
De acordo com um relatório da revista Bamahane, do exército, um estudo em larga escala foi realizado com soldados de combate mulheres na unidade de infantaria Karakal, no Corpo de Artilharia e no Corpo de Inteligência de Campo, entre os anos de 2012-13.

O estudo indicou que um total de 46% das mulheres sofreram lesões durante o seu período inicial de formação, em oposição a 25% dos homens. Um terço das mulheres no estudo se machucaram mais de uma vez.

As lesões incluíram ligamentos rompidos, entorses, dores no joelho e nas costas e fraturas de estresse. Estas últimas foram muito mais comuns em mulheres, afligindo apenas 2% dos homens, mas 8% das mulheres. "A maioria das fraturas de estresse aparece nas primeiras 4-6 semanas do período de treinamento, principalmente nos treinamentos de campo", explicou um oficial a Bamahane.

"A densidade óssea das mulheres é menor que a dos homens, e é por isso que elas sofrem mais lesões", disse o oficial. "A porcentagem de gordura nas mulheres é 70% a 100% maior do que a dos homens e é por isso que elas são mais lentas e consomem mais energia durante as atividades do que eles. A densidade muscular delas é 33% menor do que os homens e sua capacidade de carregar peso é menor.

As mulheres abandonam o campo de combate por razões médicas em médias que são de 2 a 5 vezes mais altas que as dos homens.

Algumas das razões para a diferença de performance entre homens e mulheres 
As mulheres e os homens são fisiologicamente e psicologicamente diferentes. A diferença entre os sexos não se limita apenas a tamanho e força. 

O sangue dos homens leva por volta de 12% mais oxigênio por litro do que o das mulheres; o VO2 max dos homens, uma medida da taxa máxima de consumo de oxigênio, é 40-60% maior do que o das mulheres. Um homem em forma, em média, é 23% mais pesado, tem 50% mais massa muscular e 10% menos gordura corporal do que uma mulher em forma. Homens têm crânios mais grossos, pescoços maiores e mais fortes, corações que são 17% maiores e ossos que são maiores e mais densos. Apesar de ser muito mais pesado, o salto vertical de um homem é quase 50% mais alto do que o das mulheres.

Quanto a reflexos e tempo de reação, os homens superam significativamente as mulheres. Quando confrontados com perigo imediato, estudos sugerem que os homens são "mais propensos do que as mulheres a agir". As mulheres são muito mais propensas a sofrer com cinetose e vertigem. Na Marinha, os pedidos de licença por razões médicas são 70% mais frequentes entre mulheres do que entre os homens. As mulheres são muito mais propensas a desenvolver transtorno de estresse pós-traumático e sofrem com os sintomas por mais tempo que os homens. Apesar da habilidade específica de lidar com a dor do parto, "estudo após estudo" mostra conclusivamente que os homens têm uma tolerância global a dor muito maior do que as mulheres.


Fontes
[1]  [2]  [3]  [4]

Um comentário: